Hoje lembrei de uma coisa que queria te contar, filho, mas por garantia achei melhor escrever e não sei ao certo se você vai entender o que eu digo.
Lembrei que seu pai tinha o costume de beijar no rosto os irmãos, o pai dele e alguns amigos mais próximos... era de forma tão natural, tão espontânea, que me comovia, sempre e profundamente, me encantava e me orgulhava.
Neste gesto ele expurgava preconceitos adultos, meu filho, que construimos pela vida e voltava a ser menino, como sempre teríamos que ser.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
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