Muitas vezes me perguntei qual dor é mais pungente, quem tem mais direito a sofrer sem cessar, a ser compreendida sem escutar: A menina que tem o coração partido pelo primeiro amor, a esposa que perde o marido, o pai que perde o filho, o filho que cresce sem pai?
Ou quem tem outras dores escondidas por debaixo da vida tranqüila e normal?
Dei-me conta que não há como mensurar ou comparar a dor. Ela é sentida na proporção das histórias de cada um, são expressas de formas irregulares e refletem – ou por vezes escondem - as dores que vão ao peito.
Não chorar pode ser muito sofrer.
Não mais falar sobre o que já passou pode ser muito sofrer.
Engajar-se no cotidiano pode ser muito sofrer.
E de tal forma, e tanto, que não há como julgar nem muito menos saber.
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