Essa frase começava o rascunho deste post, em 2012. ... Uma hora a gente acaba ...
Ficou nisso. Petrificado no tempo. Sem acabar.
E agora me deparo com os meus guardados e não sei mais o que será que eu queria, ou se somente eu queria que acabasse. Tem tempo. Acabou.
Acabou aquela melancolia louca que se faz sombra, a incontrolável vigilia de não poder ser feliz. De não se achar no direito. Tudo isso acaba.
É a vida flui, a principio lenta e preguiçosa, em soluços escondidos, sorrisos tímidos... aí vai chegando a correnteza, sensata, que toma ocupa o peito, traz a gargalhada e o sol.
A vida volta a ser mais forte do que o medo da morte, do que o medo de amar.
Não tem nada a ver com esquecer ou superar.
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