A solidão não vem no formato óbvio de não se ter companhia ou no incômodo do quarto vazio.
É na ausência da partilha que ela me surpreende, na trovoada sem abrigo - medo desses de infância - , nas decisões autônomas e não divididas, nas tarefas diárias, nas inexistência das conversas cifradas.
E não há remédio.
Porque minha solidão é feita somente da ausência dele.
E de ninguém mais.
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